CRIADA A TELERN
Embora em nosso Estado já tivesse
existido uma rede telefônica, instalada em Natal no ano de 1911,
por iniciativa do governador Alberto Maranhão – somente na
década sessenta (60) passaria a funcionar uma sociedade de
economia mista destinada a explorar comercialmente o serviço
de telefones. O DIÁRIO OFICIAL nº 529 (Ano LXXI), de
quarta-feira, 11 de março de 1964, publica a cópia autêntica da
Ata da Assembléia Geral de Constituição da Companhia
Telefônica do Rio Grande do Norte (TELERN). Com um capital
inicial de Cr$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de
cruzeiros), a TELERN tem, conforme o texto do seu Estatuto,
“por objetivo fundamental a implantação e expansão da REDE
TELEFÔNICA DO RIO GRANDE DO NORTE, mediante
planejamento, organização, montagem e exploração de serviços
públicos telefônicos urbanos, rurais, interurbanos, interestaduais
e internacionais, bem assim o exercício de atividades conexas,
acessórias ou necessárias à consecução dos seus objetivos
sociais.” A convocação para a Assembléia Geral de Constituição
Definitiva da Companhia Telefônica do Rio Grande do Norte
(TELERN) foi através de Edital, publicado no DIÁRIO
OFICIAL do Estado e no jornal Tribuna do Norte nos dias 21,
22 e 25 de fevereiro de 1964, e de responsabilidade do Governo
do Estado, principal fundador e incorporador da Companhia.
A Assembléia ocorreu no recinto do Palácio da Esperança,
então sede do Governo do Estado. O primeiro Diretor-
Presidente, eleito na Assembléia, foi o Dr. Aluísio José de
Oliveira Monteiro, e Durval Paiva Filho o primeiro Diretor
Administrativo.
O telefone é um dos mais poderosos
veículos de comunicação humana, e a civilização contemporânea
deve muito à existência deste aparelho revolucionário. Que foi
inventado pelo norte-americano Alexander Graham Bell, tendo
patenteado-o a 14 de fevereiro de 1876. A primeira frase
transmitida por telefone foi por acaso: num dia em que Bell
(então com 29 anos) trabalhava em suas pesquisas derrubou
acidentalmente uma pilha, fazendo com que os ácidos corrosivos
estragassem suas roupas, ameaçando também queimá-lo.
Instintivamente, não se lembrando de que seu assistente Watson
estava em outro aposento distante, não podendo ouvi-lo de
viva voz, Bell gritou, chamando-o: “Sr. Watson, venha cá, venha,
preciso do senhor!” Acontece que já fora estendida uma conexão
telefônica entre os dois aposentos, e o empregado do inventor
realmente ouviu perfeitamente o chamado do patrão. No Brasil,
o primeiro aparelho telefônico foi introduzido pelo imperador
Dom Pedro II. Mas a primeira instalação a funcionar foi uma
ligação entre a loja “O Grande Mágico”, de Antonio Ribeiro
Chaves e o Quartel do Corpo de Bombeiros, no Rio de Janeiro.
Uma das tarefas da TELERN é mandar confeccionar anualmente
o livro da lista telefônica, com belíssimas capas produzidas por
artistas plásticos da terra. O serviço telefônico tem evoluído,
chegando-se atualmente à etapa do telefone celular, permitindo
que qualquer pessoa, em condição financeira de comprá-lo,
tenha seu telefone particular em funcionamento
FONTE - DIÁRIO OFICIAL DO RN
Embora em nosso Estado já tivesse
existido uma rede telefônica, instalada em Natal no ano de 1911,
por iniciativa do governador Alberto Maranhão – somente na
década sessenta (60) passaria a funcionar uma sociedade de
economia mista destinada a explorar comercialmente o serviço
de telefones. O DIÁRIO OFICIAL nº 529 (Ano LXXI), de
quarta-feira, 11 de março de 1964, publica a cópia autêntica da
Ata da Assembléia Geral de Constituição da Companhia
Telefônica do Rio Grande do Norte (TELERN). Com um capital
inicial de Cr$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de
cruzeiros), a TELERN tem, conforme o texto do seu Estatuto,
“por objetivo fundamental a implantação e expansão da REDE
TELEFÔNICA DO RIO GRANDE DO NORTE, mediante
planejamento, organização, montagem e exploração de serviços
públicos telefônicos urbanos, rurais, interurbanos, interestaduais
e internacionais, bem assim o exercício de atividades conexas,
acessórias ou necessárias à consecução dos seus objetivos
sociais.” A convocação para a Assembléia Geral de Constituição
Definitiva da Companhia Telefônica do Rio Grande do Norte
(TELERN) foi através de Edital, publicado no DIÁRIO
OFICIAL do Estado e no jornal Tribuna do Norte nos dias 21,
22 e 25 de fevereiro de 1964, e de responsabilidade do Governo
do Estado, principal fundador e incorporador da Companhia.
A Assembléia ocorreu no recinto do Palácio da Esperança,
então sede do Governo do Estado. O primeiro Diretor-
Presidente, eleito na Assembléia, foi o Dr. Aluísio José de
Oliveira Monteiro, e Durval Paiva Filho o primeiro Diretor
Administrativo.
O telefone é um dos mais poderosos
veículos de comunicação humana, e a civilização contemporânea
deve muito à existência deste aparelho revolucionário. Que foi
inventado pelo norte-americano Alexander Graham Bell, tendo
patenteado-o a 14 de fevereiro de 1876. A primeira frase
transmitida por telefone foi por acaso: num dia em que Bell
(então com 29 anos) trabalhava em suas pesquisas derrubou
acidentalmente uma pilha, fazendo com que os ácidos corrosivos
estragassem suas roupas, ameaçando também queimá-lo.
Instintivamente, não se lembrando de que seu assistente Watson
estava em outro aposento distante, não podendo ouvi-lo de
viva voz, Bell gritou, chamando-o: “Sr. Watson, venha cá, venha,
preciso do senhor!” Acontece que já fora estendida uma conexão
telefônica entre os dois aposentos, e o empregado do inventor
realmente ouviu perfeitamente o chamado do patrão. No Brasil,
o primeiro aparelho telefônico foi introduzido pelo imperador
Dom Pedro II. Mas a primeira instalação a funcionar foi uma
ligação entre a loja “O Grande Mágico”, de Antonio Ribeiro
Chaves e o Quartel do Corpo de Bombeiros, no Rio de Janeiro.
Uma das tarefas da TELERN é mandar confeccionar anualmente
o livro da lista telefônica, com belíssimas capas produzidas por
artistas plásticos da terra. O serviço telefônico tem evoluído,
chegando-se atualmente à etapa do telefone celular, permitindo
que qualquer pessoa, em condição financeira de comprá-lo,
tenha seu telefone particular em funcionamento
FONTE - DIÁRIO OFICIAL DO RN
A Telefonia em Natal era operada manualmente até os anos 40 (período da II Guerra) quando os americanos instalaram uma central automática na Base Aérea de Parnamirim. Logo a seguir, foi ativada a central pública automática que funcionava na Av. Princesa Isabel.
ResponderExcluirA Telefonia em Natal era operada manualmente até os anos 40 (período da II Guerra) quando os americanos instalaram uma central automática na Base Aérea de Parnamirim. Logo a seguir, foi ativada a central pública automática que funcionava na Av. Princesa Isabel.
ResponderExcluirA Telefonia em Natal era operada manualmente até os anos 40 (período da II Guerra) quando os americanos instalaram uma central automática na Base Aérea de Parnamirim. Logo a seguir, foi ativada a central pública automática que funcionava na Av. Princesa Isabel.
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